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31 de outubro de 2025Nos últimos anos, a figura do síndico profissional tem se tornado cada vez mais presente nos condomínios brasileiros. A complexidade da gestão condominial, que envolve questões jurídicas, administrativas, financeiras e até mesmo interpessoais, fez com que muitos moradores optassem por contratar um especialista em vez de manter a função com alguém do próprio condomínio.
Com isso, surgiram novas dúvidas: qual é o salário de um síndico profissional? O que exatamente ele faz? Quais direitos e deveres estão envolvidos nessa função? Essas perguntas são fundamentais para síndicos em atuação, pessoas que desejam ingressar na carreira e também para os próprios condôminos que desejam entender melhor o papel desse gestor.
Neste artigo, você vai descobrir tudo sobre o tema “síndico profissional salário”, desde as responsabilidades do cargo até os rendimentos médios no Brasil, além das vantagens de seguir essa carreira e as diferenças em relação ao síndico morador. Acompanhe!
O que um síndico profissional faz?

O síndico profissional é o gestor do condomínio. Ele atua como responsável legal pela administração, zelando pelo cumprimento das normas, pelo equilíbrio financeiro e pela harmonia entre os moradores. O seu papel vai muito além de “resolver problemas”, trata-se de coordenar todas as áreas que envolvem a vida condominial.
Entre as principais funções, estão:
- Gerenciar contratos de serviços (portaria, limpeza, manutenção, segurança).
- Controlar o orçamento e apresentar a prestação de contas.
- Convocar e conduzir assembleias.
- Representar legalmente o condomínio em processos administrativos e judiciais.
- Fiscalizar obras, reformas e melhorias.
- Promover a boa convivência entre os condôminos.
Ou seja, o síndico profissional precisa ser multifuncional, com habilidades administrativas, jurídicas e até emocionais, já que lida diariamente com conflitos e decisões que impactam dezenas ou centenas de pessoas.
Quais são os deveres de um síndico profissional?
Os deveres de um síndico profissional vão muito além da simples administração de um prédio. Ele é, de fato, o responsável legal pelo condomínio e precisa atuar como um gestor completo, cuidando da parte administrativa, financeira, jurídica e até relacional entre os moradores.
Diferente do síndico morador, que muitas vezes aprende na prática, o síndico profissional precisa demonstrar conhecimento técnico e postura imparcial, já que sua remuneração está ligada ao desempenho e aos resultados entregues.
Entre os principais deveres, podemos destacar:
- Convocar e conduzir assembleias
O síndico profissional deve organizar assembleias ordinárias, geralmente anuais, e extraordinárias, quando surgem pautas urgentes. Cabe a ele preparar a convocação, enviar os comunicados, montar a pauta e conduzir a reunião de forma clara e imparcial. É também sua função registrar as decisões em ata e garantir que sejam cumpridas.
- Cumprir e fazer cumprir a convenção e o regimento interno
Cada condomínio tem suas próprias regras, estabelecidas em convenção e regimento. O síndico profissional precisa garantir que todos respeitem essas normas e, quando necessário, aplicar advertências ou multas. Essa tarefa exige equilíbrio e firmeza.
- Cuidar da conservação das áreas comuns
Elevadores, garagens, piscinas, jardins, portões, sistemas de segurança, tudo isso precisa de manutenção constante. O síndico deve contratar fornecedores, acompanhar os serviços e prever reparos antes que se tornem problemas maiores.
- Gerenciar as finanças do condomínio
Um dos deveres mais sensíveis é o controle financeiro. O síndico profissional deve elaborar o orçamento, controlar despesas, cuidar da arrecadação da taxa condominial, gerir o fundo de reserva e apresentar relatórios transparentes. A saúde financeira é a base de um condomínio bem administrado.
- Representar legalmente o condomínio
O síndico é o representante oficial em processos judiciais e administrativos. Ele pode, por exemplo, mover ações contra condôminos inadimplentes ou defender o condomínio em causas trabalhistas. Essa responsabilidade exige conhecimento ou apoio jurídico especializado.
- Promover a boa convivência
A gestão condominial também envolve lidar com conflitos entre vizinhos. O síndico profissional precisa ter habilidade de mediação, buscando soluções justas para que a convivência não seja prejudicada.
- Zelar pela segurança
Em muitos condomínios, o síndico também atua diretamente no reforço da segurança, seja por meio de investimentos em tecnologia (câmeras, portarias remotas) ou treinamentos para funcionários.
Portanto, os deveres de um síndico profissional são amplos e exigem organização, imparcialidade e conhecimento multidisciplinar. É justamente essa complexidade que justifica a contratação de um profissional especializado em vez de delegar a função a um morador.
Qual a média salarial de um síndico profissional?
A pergunta mais comum é: qual é o salário de um síndico profissional?
A resposta varia de acordo com fatores como:
- Tamanho do condomínio (pequeno, médio ou grande porte).
- Número de unidades habitacionais.
- Região do país (grandes capitais tendem a pagar mais).
- Nível de experiência e formação do síndico.
Em média, os valores podem variar entre R$ 3.000 e R$ 10.000 mensais. Em condomínios de luxo ou grandes complexos, esse valor pode ultrapassar R$ 15.000, especialmente quando o síndico administra mais de um empreendimento.
Além do salário fixo, alguns profissionais também negociam honorários por assembleia, horas extras em situações emergenciais ou bonificações por metas cumpridas.
Assim, ao pesquisar sobre “síndico profissional salário”, é importante entender que se trata de uma carreira em crescimento, com potencial de ganhos expressivos para quem se especializa e constrói uma boa reputação no mercado.
Qual a carga horária de um síndico profissional?

Diferente de outras profissões, a carga horária do síndico profissional não segue uma jornada fixa. Em média, ele dedica de 20 a 40 horas semanais para cada condomínio, variando conforme o porte e a complexidade da gestão.
Isso significa que muitos síndicos conseguem administrar mais de um condomínio simultaneamente, aumentando significativamente seus rendimentos.
A rotina inclui: visitas presenciais ao prédio, reuniões com moradores, acompanhamento de obras, além de atividades remotas, como responder e-mails, analisar planilhas financeiras e preparar relatórios.
Na prática, o síndico precisa estar sempre disponível para emergências, exigindo disciplina e organização.
Quem paga o síndico profissional?
O salário do síndico profissional é pago pelo próprio condomínio, com recursos da taxa condominial.
Na prestação de contas, esse valor aparece como uma despesa administrativa, assim como portaria, limpeza e manutenção. Ou seja, todos os condôminos contribuem para a remuneração.
Esse custo adicional costuma ser compensado pela eficiência da gestão. Um síndico profissional bem preparado reduz desperdícios, evita multas por descumprimento legal e negocia contratos mais vantajosos, gerando economia no longo prazo.
Quais são os direitos de um síndico profissional?
O síndico profissional não tem apenas deveres, ele também possui direitos que garantem o pleno exercício de sua função. Afinal, estamos falando de uma atividade que envolve grandes responsabilidades legais, financeiras e humanas, e que precisa ser valorizada.
O primeiro direito está ligado à remuneração. Diferente do síndico morador, que em muitos casos recebe apenas a isenção da taxa condominial, o síndico profissional tem direito a um salário acordado em contrato, que deve refletir a complexidade do condomínio administrado, sua carga de trabalho e o nível de experiência exigido.
Outro direito importante é a transparência contratual. O síndico profissional atua mediante contrato formal, que deve especificar seus deveres, limites de atuação, tempo de mandato e valores de remuneração. O documento funciona como uma proteção tanto para o profissional quanto para o condomínio.
Além disso, o síndico profissional tem direito a tomar decisões administrativas dentro do que foi delegado em assembleia. Isso significa que ele pode contratar prestadores de serviço, autorizar manutenções emergenciais, negociar prazos e até buscar soluções jurídicas em nome do condomínio, desde que respeite os limites aprovados pelos moradores.
Outro ponto que muitas vezes passa despercebido é o direito à assistência de profissionais especializados. Como não é possível dominar todas as áreas, o síndico pode e deve contar com assessorias e empresas de apoio, garantindo que as decisões sejam tomadas de forma técnica e responsável.
Também é direito do síndico profissional receber o respeito dos condôminos e da equipe de funcionários. Embora precise lidar com conflitos e cobranças, ele não deve ser alvo de ofensas, intimidações ou pressões indevidas. Caso isso ocorra, o contrato e a legislação oferecem meios para resguardar sua integridade e a continuidade do trabalho.
Existe ainda o direito à renovação ou não do contrato, conforme a avaliação do condomínio. Isso permite que o profissional dê continuidade ao trabalho se houver interesse das partes, ou que encerre sua gestão sem prejuízos, caso entenda que não há condições de prosseguir.
Portanto, os direitos do síndico profissional garantem que sua função seja exercida com justiça, segurança e reconhecimento. É esse equilíbrio entre deveres e direitos que fortalece a profissionalização da gestão condominial e assegura que os moradores recebam um serviço de qualidade.
Quais são as vantagens de ser síndico profissional?
Ser síndico profissional pode trazer diversas vantagens:
- Alta demanda de mercado: cada vez mais condomínios optam por esse modelo.
- Boa remuneração: salários podem superar a média de outras profissões administrativas.
- Flexibilidade: possibilidade de administrar mais de um condomínio
- Reconhecimento profissional: quem atua bem constrói reputação sólida e recebe indicações constantes.
- Autonomia: possibilidade de atuar como prestador de serviços e expandir a carteira de clientes.
Ou seja, trata-se de uma profissão em ascensão, que une estabilidade, bons ganhos e oportunidades de crescimento.
Qual é a diferença entre um síndico profissional e um síndico morador?
A principal diferença está na formação e na imparcialidade.
- O síndico morador geralmente não tem experiência prévia em gestão condominial. Além disso, pode enfrentar dificuldades para tomar decisões impopulares, já que convive diariamente com os vizinhos.
- O síndico profissional, por outro lado, atua com neutralidade, conhecimento técnico e dedicação exclusiva. A sua remuneração depende da qualidade da gestão, aumentando a responsabilidade e o compromisso com resultados.
Essa distinção explica por que cada vez mais condomínios optam por contratar profissionais especializados.
O que é preciso para ser um síndico profissional?
Para atuar como síndico profissional, não há exigência legal de formação específica. No entanto, o mercado valoriza quem busca cursos de capacitação em áreas como:
- Direito condominial.
- Administração e finanças.
- Gestão de pessoas.
- Mediação de conflitos.
Além disso, características como boa comunicação, organização, liderança e ética são essenciais.

Muitas pessoas iniciam sua trajetória como síndicos moradores, adquirem experiência prática e depois se profissionalizam para atuar em outros empreendimentos.
O interesse em torno do síndico profissional mostra como essa profissão vem ganhando espaço no Brasil. Mais do que o valor da remuneração, é importante compreender as responsabilidades, vantagens e diferenciais desse papel, que se tornou indispensável para a boa gestão condominial.
Contratar um síndico profissional significa investir em organização, economia, segurança jurídica e qualidade de vida para todos os moradores.
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